terça-feira, 30 de abril de 2013

DIETA DA BANANA FUNCIONA. SERÁ?





Estou acima do peso e resolvi fazer algo a respeito.  Já utilizei todo tipo de loucura possível e inimaginável  fui de shakes, remédios manipulados, dietas milagrosas etc,  Não vou dizer que não emagreci, mas me senti muito mal. Vou fazer um breve resumo das batalhas durante a minha existência.  Vamos lá.

Eu comecei a engordar sem nota, a vida corrida do dia-a-dia faz você comer de forma rápida e irregular.  Deixa a alimentação saudável de lato e parte para a mais fácil, ou seja, sanduíches, pizzas, etc.

Bom um dia resolvi reduzir as mamas, tá eu sei, fui de encontro ao modismo, mas fazer o que né?  O médico, pediu para que eu emagrecesse 5 quilos. Então parti para a  batalha. Nutricionista? Nem pensar iria resolver, eu mesma.

 Comecei a pesquisa na Net, dietas e forma de emagrecer e resolvi optar por legumes e frutas, cortei refrigerantes, sucos em caixinha, doces, açúcar etc. Resolveu? Sim perdi 15 quilos em 45 dias. Um arraso! 15 quilos e um anemia aguda. Sim, consegui operar, mas tive que cuidar da anemia. E depois de alguns meses, o peso voltou.  

Você só percebe que está acima do peso, quando vai comprar roupa, incluindo biquíni  Você percebe que nenhuma roupa cabe ou fica legal.  Essa é a hora em que vc começa a se preocupar e chega a conclusão "engordei"!!!

Comecei com shakes, foi a mesma coisa emagreci, rápido mas os sintomas era terrível. Enjoo, calafrios, tonteira etc. Sem falar que vc enjoa dos shakes.


Resolvi ir para o remédio de manipulação. Perdi 10 quilos em menos de um mês.  Quase morri, cheguei passando mal no médico, quase cinza, suando frio, tonta etc. Bom, deu para perceber que toda a minha vida foi de efeito sanfona, engorda emagreço, sem falar que não fiquei muito bem macérrima. Obtive muitas crítica.  Daí pare de palhaçada e resolvi parti para a ignorância  decidir fazer o que deveria ser certo.  Comecei a fazer exercício físico, comprei um elíptico e comecei a malhar.  Tá confesso que não com tanta vontade, mas fazer o que meu corpo esta começando a ficar durinho, mas emagrecer ....  Então ia comprar novamente remédio para emagrecer, quando me deparei com a dieta da banana, que   consiste em comer 4 bananas, no café da manhã, acompanhada de 2 copos de água em temperatura ambiente ou um chá de sua preferencia, sem açúcar.
Com  exceção dos doces e as frituras, todos os alimentos estão liberados. Não é  necessário fazer nenhuma atividade física esgotante, caminhar por 30 minutos, diariamente, já basta.


A dieta da banana consegue fazer emagrecer e diminui o desejo pelos doces, além de conter fibras que ajudam a saciar o apetite e melhorar o intestino. Os que sofrem com a prisão de ventre, devem evitar comer a banana-maçã, dando preferência à banana nanica e à banana prata.
Essa dieta pode ser seguida pelo tempo que desejar, pois não restringe a alimentação e os resultados são vistos logo após a segunda semana.
Há quem garanta que em 2 meses de dieta perdeu mais de 10 kg, é claro que depende do organismo de cada um. 
Esta semana comecei,  na verdade já faz 8 dias, ainda não me pesei, mas confesso que já notei  resultado. Minha ida ao banheiro passou a ser mais frequente, as vezes vou duas a três vezes, isso não era  comum.  O pessoal aqui em casa notaram que comecei a afinar.  Devo dizer que no inicio, comecei a senti um pouco de fraqueza, mas agora melhorou.  Apesar de não saber se isso é consequência passei a ter insonia.  Não estou dizendo que foi a banana, só quero deixar registrado o está acontecendo no período em que estou fazendo a dieta. 

O valor calórico da fruta é baixo, eu optei para a banana d'água.  No entanto vc deve escolher a que mais te agrada. Veja o quadro abaixo.
· Banana-d´água: 87 calorias
· Banana-maçã: 100 calorias
· Banana-nanica: 87 calorias

. Banana-ouro: 125 calorias

· Banana-prata: 89 calorias


Acabei a primeira semana, vamos vê o que acontece na segunda semana. Em tempo, não estou fazendo, por enquanto, exercícios.

Bom cheguei a 2 semana, nos primeiros dias cheguei a sentir calafrios, meu organismo passou a funcionar melhor, mais regular  e o inchaço e a sensação de fome foi diminuindo gradualmente, apesar de não ter me pesado, só depois de 30 dias, me senti mas leve.  Vc percebe, o quanto está gorda quando emagrece, emagrece e  continua "gorda". Bom vou continuar.

3ª Semana - Confesso que nunca comi tanta banana quanto agora, sinto-me bem, realmente estou mais magra, percebe-se no pescoço e ombro.  O abdome, a famosa barriguinha, esta concentrada, fez literalmente uma massa redonda e compacta.  Já me habituei a comer bananas de manhã, mais a freqüência em ir ao banheiro diminuiu.  Continuo bem disposta Semana.

4ª Semana - Chegou o momento da constatação.  Na verdade fui obrigada a fazer um exame de rotina pelo serviço e logicamente tive que subir na balança e ...... pasmem emagreci 4 quilos.  Vou me dá o direito de não dizer quanto estou pesando, só posso dizer que ainda preciso perder mais, porém visivelmente, já se nota a diferença. É obvio que não é tão rápido quanto a gente gostaria, mas pelo menos, vc não se sente mal e aos poucos vai perdendo peso.

Dieta da banana? Quizumbeira aprova.




quarta-feira, 13 de março de 2013

IMPLANTE DENTÁRIO




    Nunca tive dentes fortes,  sempre que ia ao dentista sempre precisava fazer alguma coisa, uma obturação aqui, um canal ali e por ai vai.  Está certo que era um pouco negligente relação em a fio dental.  Teve um tempo que ia no dentista todo os sábados, e mesmo assim tinha sempre algo a fazer.  Passei toda a minha vida indo ao dentista. Quando não tinha cárie, o dente quebrava.  Bom, agora surgiu os implantes.  Substituição definitiva para os dentes cariados  ou definitivamente "estragados".  Não me fiz de rogada, kk, minha mãe falava isso.  Resolvi fazer implante, muito fácil, rápido e indolor, pelo menos é o que os comerciais das clinicas passam para os inocentes clientes.
Bem, fui lá, após avaliação chegamos a conclusão, na verdade não sei bem se participei da decisão, mas enfim, ficou decidido substituir, pasmem 6 dentes.   Seis, mas como seis? Eu só queria substituir um dente. 




APARELHO ELÍPTICO QUIZUMBEIRA ANALISA incompleto



sábado, 16 de fevereiro de 2013

CARNAVAL PRAIA SECA 2013






JÁ FALEI PRA VCS SEGUNDA É DIA DO BLOCO DAS PIRANHAS
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Programa Esquenta "não gosto de funk"


   Quando passou a programa esquenta na TV, meu telefone não parou de tocar, era alguns amigos que indignados queriam que eu assistisse o tal programa, graças a Deus não estava no Rio e as msg chegaram depois. No entanto o Cel Mario Sérgio foi perfeito em sua postagem, tão perfeito que resolvi postar no meu blog.


"Quero deixar patenteada minha repulsa em ver Policiais Militares fardados submetidos a situações ridículas no programa Esquenta, da TV Globo."

Não sei exatamente quando adotei como espécie de diretriz de vida a máxima do general Patton “não se aconselhem com receios”.

Desde que conheci o aforismo, em 1977, quando cursava o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva, na Infantaria, passei a invocá-lo nos meus momentos mais difíceis, de decisão grave, e mantive essa ideia-força norteando minha existência, mesmo quando o inconsciente dominava sem que eu me apercebesse.

É fato que isso nunca me tornou um legionário intrépido, um gladiador destemido ou um viking aterrador do “outro”, mas me fez superar os medos comuns à minha humanitude, propiciando-me o domínio das emoções e dos nervos.

Foi essa consciência do “possível”,mesmo diante do terrível, que me alavancou, quando tudo que eu tinha eram amarras e âncoras convidando-me à segurança do imobilismo.

Os dois anos e dois meses que fiquei à frente do Comando da Polícia Militar foi um tempo de lembrar-me, quase diariamente, de Patton e sua máxima.

Suas tropas foram vitoriosas na 2ª Guerra não se aconselhando com receios, e eu poderia me deparar ao longo do comando com um desafio semelhante ao que o general atravessara em dado momento, por isso me mantinha atento.

Pensava em alguma grande batalha, em derrotar tanques inimigos?

Não, claro que não, embora nem estivéssemos tão longe de uma estética de guerra, com os fuzis fazendo parte em ambos os lados – crime e lei – na cena diária carioca.

O maior desafio de Patton enfrentara havia sido, todavia, um imbróglio político, quando esbravejara e expulsara soldados “com estafa emocional” em um hospital de campanha, sendo exonerado do seu posto de combate por pressão do senado americano e da mídia.

Depois de uma carreira consolidada, construída sobre valores morais e éticos da universalidade militar, Patton descobria que não bastava ser o melhor soldado, mas deveria submeter-se a alguns vexames, vez por outra, impostos por seus próprios compatriotas, (políticos, jornalistas, intelectuais etc.), se quisesse continuar a arriscar-se para combater os Alemães e os outros inimigos do Eixo.

Foi isso que temi muito mais do que os desafios da guerra de aço e fogo que algumas vezes venci, entre muitas toneladas de medo e alguns relâmpagos de coragem.

Ficava lembrando-me que não permiti em 2006 (não obstante toda pressão contrária) que o Afroreggae fosse bater tambor no terraço do BOPE, que comandava, confirmando a decisão do meu antecessor, coronel Príncipe, em não facultar a instrumentalização da Unidade de forma vexatória.

Óbvio que eu não estava fechando as portas ao diálogo, à conciliação e à concórdia entre representantes de culturas diferentes, como o BOPE e o AfroReggae. O que eu, Tenente Coronel impetuoso não aceitava, não aceitaria, e entregaria o Comando se tentassem me obrigar, seria a ironia, o deboche, o escárnio do diferente que tantas vezes nos atacou, nos desqualificou e rotulou por assassinos de inocentes. Eu não os aceitaria rebolando com bumbos e latas em nosso terraço, pisando moralmente em nossas cabeças.

Lembro-me que até sugeri em resposta à professora Silvia Ramos, entusiasta do encontro e pessoa que respeito, algumas outras estratégias para que o BOPE e o AfroReggae se conhecessem além dos etnocentrismos produtores de preconceitos; mas coisa bem protocolar, tipo seminário; todo mundo de calça comprida e camisa de manga, o que não foi aceito.

Eu não gostava do AfroReggae (não gosto até hoje!). Mas não tinha o direito de por minhas idiossincrasias à frente de um processo “civilizatório”, como nossos “diferentes” acreditavam estar promovendo, e estava disposto a ceder alguma coisa desde que as nossas crenças, valores e cultura legítima não fossem violadas.

Eu não demorei a ver o AfroReggae se contorcendo no pátio do QG da PM naquele ano de 2006, diante de uma tropa estupefata.

Fazia parte da estratégia política do governo à época, e visava "humanizar" a imagem de um determinado candidato ao legislativo.

Vivi o receio ao longo do meu Comando Geral da PM de ter que submeter minha tropa ao constrangimento dos interesses políticos disfarçados em simulacros de “humanização”, “pedagogia da diferença” e outras dessas ideias-força apresentadas sutilmente com luzes concentradas para fazer cegar. Agradecendo a Deus mesmo pelos momentos difíceis que me fez passar, saí do Comando sem ter experimentado aquele que se fizera o maior dos meus pesadelos.

Eu hoje assisti a PM submetida a uma situação desnecessariamente constrangedora, e, em nada, absolutamente nada esclarecedora do processo que vivencia de entranhamento social nas favelas, áreas onde atuou apenas repressivamente por décadas, mas onde agora proporciona benefícios e agrega saberes através da pacificação.

E para não ser acusado de não estar sendo claro, quero deixar patenteada minha repulsa em ver Policiais Militares fardados submetidos a situações ridículas no programa Esquenta, da TV Globo.

Por favor, respeito à farda!

Ela é universal em seu conceito e exige protocolos formais para seu uso!

Vesti-la exige formalidades e decoro próprios! Estar fardado requer compostura adequada à liturgia da carreira militar! Não importa se coronel ou soldado, todos, absolutamente todos devem reconhecer-lhe a sacralidade!

Se aqueles companheiros de profissão estivessem ali voluntariamente e em trajes civis, embora anunciados PMs, entenderíamos a decisão pessoal de adesão à cultura funk.

O problema não está no gosto individual e não pretendo aqui uma crítica às pulsões e subjetividades do outro, isso que lhes orienta as escolhas. Minha crítica é a submissão da imagem da Corporação em benefício da própria imagem.

Desculpem-me, mas... Pombas! Essa nossa “segunda pele” não pode ser trajada em momentos em que se balança a bunda publicamente para exibição do erótico-vulgar que caracteriza o funk!!

Isso é esculhambação!

Decência!

Funk é uma expressão cultural da favela e deve ser respeitado no gosto de cada um?

Que seja! Quem está dizendo o contrário?!

Eu acho uma droga, mas e isso é subjetivo.

Todavia, o gestual agressivo nascido e consolidado nos "bailes de embate" da década de oitenta é fato real ainda hoje; a sexualidade promíscua está na semiótica de suas danças e o culto do ilegal e do marginal à sociedade são as marcas mais expressivas de sua identidade!

Compreendem o que eu quero dizer?? Dá para enfiar a PM fardada nisso!!!

Reitero que não gosto do AfroReggae e nem do funk, e deixo claro até para permitir que me acusem do que quiserem. Eu passei mais de dois anos temendo o pesadelo da banalização das propostas sociológicas e antropológicas excêntricas de socialização com o diferente, com o outro em oposição à PM onde entrássemos de súcubos, e sempre tive a impressão que nossos antagonistas faziam um cerco para atacar a qualquer momento.

Alguém manobrou, alguém cochilou e alguém se beneficiou. Só a PM se emprenhou.

São manobras sutis, assim tão sutis, que acabam por fortalecer o imaginário popular da estatura da criatura-criadora, vista pela sombra.

Por isso, pelo menos para que não soframos tanto quando vierem os vexames, como aqueles a que "sobreviveu" Patton, convêm não esquecermos o Profeta Nazareno que nos recomenda: “Sede mansos como os cordeiros, porém prudentes como as serpentes”.

O viajante aproveitador do caminho construído pelos outros, deve, no mínimo, respeitar a distância que a natureza impõe para a sobrevivência de todos.

Nada melhor do que mostrar os dentes quando nos confundirem com minhocas dançarinas

Por Coronel Mario Sergio



Como sempre digo "Se não fizer quizumba, ninguém te escuta"  Esta na hora de desarmar a lona desse circo.